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É desolador ver como um Patrimônio Cultural da Humanidade (tombado pela UNESCO em 1991) corre perigo. O Parque Nacional da Serra da Capivara tem mais de 100 mil hectares de área e 545 sítios arqueológicos, o que o torna o mais importante de toda a América Latina e porta de entrada para entender o nascimento do Homem americano.

Mesmo com sua importância histórica, fauna e flora de impressionar e roteiro de aventureiros de todo o mundo, uma série de problemas ameaçam a preservação da área e preocupam arqueólogos e cientistas de todo o mundo, assim como os turistas que sabem a experiência única que a Parque Nacional da Serra da Capivara proporciona.

Neste artigo, listaremos quais os problemas enfrentados pela administração, realizada pela Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e que impactam em uma área rica em história.

Parque Nacional da Serra da Capivara

Falta de verba

Um repasse Federal deveria manter o parque em funcionamento, mas a não liberação por parte do Governo Federal fez com que cortes de funcionários deixassem a situação ainda mais alarmante. Dos 270 funcionários que mantinham postos de vigilância e preservação, apenas 30 sobraram, as guaritas de guardas estão quase vazias – só funcionam 6 de 28 -, o que facilita a entrada de caçadores e vândalos, que depredam a região e roubam itens como pias, canos e até mesmo placas solares.

Ações naturais

O Parque Nacional da Serra da Capivara foi descoberto em 1979 e até hoje mantinha em segurança as Pinturas Rupestres, Fósseis Humanos, Urnas Funerárias e até mesmo ferramentas de pedras com mais de 22 mil anos, o que mostra ao mundo que a vinda do Homem à América é mais antiga do que se imagina (19 mil anos de acordo com o modelo de Clóvis).

Fezes de pequenos roedores estão apagando algumas das pinturas, já que não há funcionários suficientes para identificar o problema e saná-lo antes que os compostos reajam com as imagens feitas na pedras e rochas. Além disso, colônias de abelhas e cupins também encobrem as pinturas e podem apagá-las com o tempo.

Obstrução das trilhas

Outro problema que afeta o local e impossibilita que os guias levem os turistas a pontos chaves da Serra da Capivara é a queda de árvores e o descolamento das pedras, que obstruem a passagem.

Além dos guias, os poucos funcionários que sobraram também não têm acesso ao local, o que os impossibilita de manter a área preservada e evitar que o acervo ali deixado não se deteriore.

Incentivar o turismo na região é uma das maneiras de preservar a Serra da Capivara e manter esse importante parque arqueológico mundial. Quer conhecer os encantos desse pedaço do Piauí e respirar história enquanto se aventura? Então acesse a Adventure Club e encontre roteiros exclusivos.

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