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Viajar para a China é entrar em contato com uma das civilizações mais antigas do mundo — e, ao mesmo tempo, com algumas das cidades mais modernas do planeta. Para quem busca entender o que fazer na China, o país revela uma combinação fascinante de história, espiritualidade, paisagens naturais, inovação tecnológica e tradições que permanecem vivas no cotidiano da população.

Do norte ao sul, cada região apresenta características próprias: a arquitetura muda, os costumes se transformam e a gastronomia assume sabores e técnicas muito distintos. É um destino que se reinventa a cada fronteira interna atravessada. A seguir, você confere os principais pontos turísticos da China, um panorama da rica culinária chinesa e algumas curiosidades que ajudam a compreender melhor a diversidade e a complexidade desse país surpreendente.

O que fazer na China: pontos turísticos que você não pode deixar de conhecer

Pequim 

A capital chinesa concentra alguns dos marcos históricos mais importantes do país. A Praça Tian’anmen é uma das maiores praças públicas do mundo e tem forte relevância política e histórica. Próximo, está a Cidade Proibida, antigo complexo imperial que serviu de residência para imperadores por séculos. O Templo do Céu destaca-se pela arquitetura simbólica ligada à espiritualidade e aos rituais agrícolas. O Templo Lama é um importante centro do budismo tibetano em Pequim. Já o Palácio de Verão foi construído como refúgio da família imperial, com jardins, lagos e pavilhões. Nos arredores da cidade, a Grande Muralha impressiona pelo tamanho e pela engenharia, sendo um dos símbolos mais conhecidos da China

Muralha da China

Xi’an 

Xi’an foi ponto inicial da antiga Rota da Seda e guarda vestígios importantes da China imperial. O Museu dos Guerreiros de Terracota abriga milhares de estátuas em tamanho real que protegiam o túmulo do primeiro imperador da China. As muralhas da cidade, bem preservadas, permitem caminhadas ou passeios de bicicleta. A Grande Mesquita de Xi’an revela a presença histórica do islamismo no país, combinando arquitetura chinesa com elementos religiosos islâmicos. 

Xian, na China

Chengdu 

Conhecida por seu ritmo mais tranquilo, Chengdu é famosa pelos pandas gigantes. A Dujiangyan Panda Base permite observar de perto o trabalho de preservação e reprodução desses animais, além de oferecer uma experiência educativa sobre conservação ambiental e biodiversidade. A Livraria Zhongshuge chama atenção pelo projeto arquitetônico moderno e criativo. No Parque do Povo, moradores se reúnem em casas de chá tradicionais, mantendo um costume antigo da cidade. O Beco Kuan-Zhai preserva construções históricas e reúne lojas, cafés e restaurantes. 

Panda em Chengdu, China

Guilin 

Guilin é conhecida pelas paisagens deslumbrantes formadas por montanhas cársticas, que inspiraram poetas e artistas chineses ao longo de séculos. Um dos passeios mais populares é o cruzeiro pelo Rio Li, que desliza entre picos imponentes e vilarejos rurais, oferecendo uma visão serena do interior da ChinaAlém do rio, a região conta com a Caverna da Flauta de Bambu, conhecida por suas estalactites e estalagmites iluminadas de forma colorida, e o Parque das Sete Estrelas, que combina natureza e história, com trilhas, pontes antigas e pequenas grutas. 

Guilin, na China

Xangai 

Maior cidade do país, Xangai mistura tradição e modernidade. O Templo Longhua é o mais antigo da cidade e ainda funciona como centro religioso. O bairro Xintiandi reúne construções históricas restauradas, hoje ocupadas por restaurantes e lojas. A Shanghai Tower, um dos edifícios mais altos do mundo, simboliza o desenvolvimento urbano da cidade. O cruzeiro pelo Rio Huangpu permite observar contrastes entre áreas históricas e distritos financeiros. Nos arredores, a Zhujiajiao Water Town preserva canais, pontes antigas e construções tradicionais.

Xangai, na China

Culinária chinesa: sabores marcantes e muito variados

A culinária chinesa é profundamente ligada à geografia, ao clima, à história e à filosofia do país. Cada região desenvolveu ingredientes, técnicas e sabores próprios, resultando em uma gastronomia extremamente variada.

No norte da China, onde o clima é mais frio e o trigo cresce com mais facilidade, predominam pratos à base de macarrões, pães e dumplings (jiaozi), muitas vezes recheados com carne e vegetais. Já no sul, mais quente e úmido, o arroz é o alimento central, servido tanto como acompanhamento quanto em preparações como congee e noodles de arroz.

A região de Sichuan é famosa pelo uso intenso de pimentas e da pimenta-de-sichuan, que provoca uma sensação única de dormência na boca. Seus pratos são aromáticos, complexos e marcados por contrastes entre picante, salgado e levemente adocicado. Em contrapartida, a culinária de Cantão (Guangdong) valoriza sabores mais suaves e naturais, com destaque para técnicas como o cozimento no vapor, salteados rápidos e o uso de ingredientes extremamente frescos — é também onde nasceu a tradição do dim sum. 

Outras regiões também se destacam, como Xangai, conhecida por pratos levemente adocicados e molhos encorpados; Hunan, que aposta em picância intensa e sabores defumados; e Pequim, famosa pelo clássico Pato Laqueado. De forma geral, a gastronomia chinesa busca o equilíbrio entre os cinco sabores — doce, salgado, ácido, amargo e picante — além da harmonia entre texturas, cores e temperaturas. 

Culinária chinesa

Curiosidades da China

– A China utiliza um único fuso horário oficial (Horário de Pequim), mesmo sendo um dos maiores países do mundo em extensão territorial. 

– O uso de aplicativos de pagamento digital é tão comum que muitas pessoas praticamente não utilizam dinheiro em espécie — mesmo mercados de rua e vendedores ambulantes aceitam pagamentos por QR Code.

O chá é consumido há milhares de anos e faz parte de rituais sociais, familiares e até filosóficos. Existem dezenas de tipos, como o chá verde, o oolong, o branco e o pu-erh, cada um associado a regiões e tradições específicas.

– O mandarim é a língua oficial, mas o país possui dezenas de dialetos e línguas regionais, como cantonês, hakka e wu, alguns tão diferentes entre si que não são mutuamente compreensíveis.

– Muitos feriados chineses seguem o calendário lunar, o que faz com que datas importantes, como o Ano Novo Chinês e o Festival do Meio do Outono, mudem a cada ano no calendário ocidental.

– A China abriga algumas das maiores obras de engenharia do mundo, como a Grande Muralha, que atravessa milhares de quilômetros, e a Usina das Três Gargantas, a maior hidrelétrica do planeta.

– A relação com a natureza e a medicina tradicional segue presente no cotidiano, com práticas como acupuntura, tai chi e o uso de ervas medicinais sendo comuns até hoje.

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