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Texto escrito por Amanda Gallo, Coordenadora de Atendimento da Adventure Club

A Namíbia foi um destino que, mesmo com grandes expectativas, conseguiu me surpreender em cada curva do caminho. Desde o primeiro momento, parecia que eu tinha sido transportada para dentro daqueles cenários que estampavam as telas de descanso do Windows – surreal de tão perfeito!

Nossa jornada começou na capital, Windhoek, uma cidade limpa, segura e bem organizada. Seguimos para o vilarejo de Solitaire, onde a grande atração é uma padaria conhecida por produzir a melhor torta de maçã do país. Fizemos um passeio ao entardecer e de lá partimos para Sossusvlei, lar das dunas mais altas do mundo. Elas fazem parte do espetacular Mar de Areia da Namíbia, declarado Patrimônio Mundial da UNESCO em 2013.

Mesmo sendo vegetariana, fiquei surpresa com as opções de comida: havia sempre pratos saborosos e bem preparados, que fizeram parte das boas memórias da viagem.

Em Swakopmund, vivemos uma das experiências mais especiais: um tour de catamarã pela costa de Walvis Bay, onde de um lado o deserto silencioso se encontrava com o azul profundo do mar. Foi emocionante avistar golfinhos e até baleias ao longe. A cidade também surpreendeu pela vida cultural, com suas galerias, museus e lojinhas que encantam, vendendo desde artesanato local até joias feitas com pedras da região.

A seguir, tivemos a oportunidade de conhecer a tribo Himba, uma das experiências mais marcantes da viagem. Foi incrível entrar em contato com sua cultura, observar de perto seus costumes e, principalmente, brincar com as crianças — momentos de troca genuína e de muita alegria, que tornaram a visita ainda mais especial.

O momento mais aguardado, porém, foi no Parque Nacional de Etosha, conhecido mundialmente por sua vida selvagem impressionante: elefantes, rinocerontes-negros, leões, girafas, antílopes, zebras e centenas de espécies de aves e répteis. O safári na Namíbia tem algo único: é rústico, autêntico e por isso mesmo mágico.

Durante a viagem, o clima foi variado: no início, enfrentamos um frio mais intenso, mas logo o tempo ficou mais estável — sem chuvas e sem calor excessivo, tornando os passeios muito mais agradáveis.

Foram dias cheios de atividades: caminhadas nas dunas, safáris, contato com a vida marinha, visitas culturais…

Encerramos a jornada em um lodge próximo a Windhoek, cercado por montanhas e savanas douradas — o cenário perfeito para desacelerar, refletir sobre tudo o que vivemos e nos despedirmos, de coração apertado, dessa terra tão generosa.

Não foram apenas as paisagens surreais ou a chance de ver a vida selvagem de perto. Foi o conjunto das experiências, das pessoas e das histórias que encontrei — e que agora também fazem parte de mim. Voltei da Namíbia sem nenhum problema, cheia de novas perspectivas e com a certeza de que, se tiver a oportunidade, um dia volto!

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