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As viagens para a Ásia são sempre transformadoras. Em todos, ou talvez em quase todos, os países é muito natural você se conectar com sua parte espiritual seja qual for a sua religião.

Em vários destinos asiáticos que tive a oportunidade de conhecer, como Myanmar, Sri Lanka, Índia, Tailândia, Vietnã, Butão e Nepal, senti uma grande imersão. Comigo mesma, com o lugar, com as pessoas… É como se eu tivesse desalinhado e alinhado minhas crenças, meus pensamentos e sentimentos, me respeitando e respeitando o outro.

Essa conexão tão profunda com nosso lado espiritual nos faz perceber ainda mais claramente que as maiores riquezas não são bens materiais. São as experiências que vivemos em cada lugar, a conexão que fazemos com as pessoas no local ou pelo caminho ou que estão viajando conosco. Nós aprendemos muito o tempo todo.

O Nepal para mim talvez tenha trazido mais forte a questão da flexibilidade; de entender que o outro pode ter a religião que quiser, gostar do que quiser, viver como quiser… Isso não me diz respeito. Na verdade, eu devo respeito. Da mesma forma, eu também devo ser respeitada pela minha cultura, fé e religião. E isso lá é muito nítido; ninguém te julga por absolutamente nada e também ninguém precisa provar nada. É o ser humano respeitando outro ser humano.

Namastê – “eu me curvo diante de ti”.

Eliane Leite, diretora da Adventure Club, visitando o Nepal

Dessa minha viagem ao Nepal, destacaria três pontos: sobrevoar o Himalaia e ver de perto o Everest e outras das montanhas mais altas do mundo, fazer safári no Parque Nacional de Chitwan e conhecer a região de Dhulikhel. No parque, fizemos safáris de jipe, como nos safáris africanos, e vimos os famosos tigres de bengala, os elefantes asiáticos e os rinocerontes. Foi muito emocionante.

Já em Dulikhel, o grande destaque foi o hotel onde nos hospedamos, o Dwarikas. Passamos por momentos incríveis de alinhamento dos chakras, com práticas de yoga e meditação. Sobre o yoga, foi engraçado porque chegamos às 7h para a aula e o professor já estava pulando. Foi uma aula bem power e no final ele perguntou se gostaríamos de algo mais pesado. “Nossa, mais pesado que isso?”, todo mundo perguntou. E olha que pratico atividade física todos os dias!

E a meditação, tanto no silêncio quanto ao som dos bowls, fecharam a viagem com chave de ouro. O hotel tinha uma sala de cristais, onde tudo era de cristal, e uma sala de sal. Então, saíamos da sala de cristal e íamos para a sala de sal, com um tempo contado em cada uma delas. Também nos consultamos com uma médica Ayurveda.

Depois de ter feito esse roteiro, deixo minha sugestão para que você conheça o Nepal mais afundo, indo além de Katmandu. Também vale dizer que não é uma viagem cara. Mesmo se hospedando em hotéis super estruturados e conhecendo diferentes partes do país, é um destino muito acessível considerando tudo que proporciona.

Eliane Leite, diretora da Adventure Club, visitando o Nepal

Obrigada, Nepal. Foi uma grata surpresa!

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