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A região onde hoje fica o sul do Irã, também conhecida como Persis (ou Parsa), foi o ponto de partida para um dos maiores impérios que a raça humana já viu: o Império Persa. Durante quase mil anos, os Persas ficaram sob o domínio de outras tribos e, somente após a retomada do trono por Ciro — o Grande, o Império Persa saiu de suas fronteiras nacionais para expandir-se.

Irã, as curiosidades e a história do império persa

A ascensão foi rápida. Ciro subiu ao poder em 558 a.C., e já no ano de 546 a.C. havia derrotado e conquistado o reino da Lídia. Em 539 a.C., foi a vez do império Babilônico cair diante da força Persas. Após Ciro, o Grande, o Império Persa continuou sua expansão durante os reinados de Dario I e seu filho Xerxes — período em que foram travadas as famosas e sangrentas batalhas contra as cidades-estado gregas de Esparta e Atenas.

Quando o filho de Xerxes subiu ao poder, porém, diversas revoltas internas levaram ao enfraquecimento militar e social do Império. Entre 334 e 331 a.C., foi a vez de Carlos Magno impor uma enorme derrota militar aos Persas, que viram seu império se deteriorar até o domínio do último rei Sassânida Yazdgard III, quando os árabes invadiram suas resistências e instalaram a religião islâmica, incorporando a Pérsia ao Califado.

A arte e arquitetura do Império Persa

Mesmo após a mudança do nome da Pérsia para Irã (ocorrida em 1935), grande parte da cultura da região é conhecida como arte Persa. Um exemplo disso são os famosos tapetes persas, vendidos a preço de ouro em todo o mundo.

Além disso, com a instauração do domínio islâmico, a Pérsia passou a seguir as rigorosas doutrinas na religião. Por conta disso, foram construídas diversas mesquitas que hoje fazem parte da arquitetura iraniana, mas são fortemente influenciadas pelas características Persas e do Islã.

Irã antes do Islamismo: a Pérsia do Masdeísmo

Hoje, é difícil olhar para o Irã e imaginar outra religião que não seja o islamismo. Porém, durante o Império Persa, a religião predominante e obrigatória era o Masdeísmo, caracterizado pela dualidade entre bem e mal. O masdeísmo trazia Ahura-Mazda como deus da luz e do bem, enquanto Arimã era a divindade maligna que tinha que ser combatida.

Irã antes do Islamismo

Os persas tinham vários rituais para adoração destes deuses, sendo que a maioria envolvia uso de fogueiras para representar a força da luz. Não havia necessidade de construir templos para adoração de Ahura-Mazda, uma vez que acreditavam que as chamas impediam o triunfo do mal e da mentira dentro dos vilarejos ou acampamentos. A religião também pregava a vida após a morte para quem levara uma vida justa e honesta.

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