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Viajar pelo Ártico não é apenas atravessar um território gelado no mapa. É entrar em um ritmo diferente, onde as distâncias são longas, o silêncio tem presença e cada deslocamento vira parte da experiência. 

Nossa jornada começou em Tromsø, conhecida como a capital da aurora boreal. Entre chegadas, abraços e primeiras conversas, a cidade foi se revelando aos poucos: cafés cheios apesar do frio, arquitetura que mistura tradição e funcionalidade e uma relação muito próxima com os fiordes que cercam tudo.

Deixando a cidade para trás, seguimos pelas estradas do Ártico, um trajeto que por si só já justifica a viagem. Montanhas cobertas de neve, fiordes profundos e pequenas comunidades isoladas acompanham o percurso. Na fazenda de huskies, foi possível conhecer os cães e conduzir os trenós por rotas usadas há gerações nas áreas árticas.

Na Lapônia, a sauna faz parte da rotina. A alternância entre o calor intenso e o mergulho no lago parcialmente congelado exige coragem, mas também entrega uma sensação difícil de traduzir. É um costume antigo, respeitado e vivido até hoje, e participar dele ajuda a entender melhor a relação das pessoas com o clima e com o próprio corpo. 

Nas noites, saímos em silêncio, atentos ao céu, esperando por um sinal entre nuvens e clareiras. Quando a aurora boreal apareceu, com as luzes se movendo lentamente acima da paisagem, a reação foi imediata: euforia e olhos marejados de emoção. Ficamos ali observando, enquanto o cenário mudava de cor e a sensação de estar vivendo algo único tomava conta de todo mundo.

Seguimos então para as Ilhas Lofoten, talvez uma das regiões mais impressionantes de toda a Escandinávia. As estradas atravessam fiordes, praias de areia clara e vilarejos antigos. Visitamos o campo de futebol mais diferente do planeta, provamos receitas locais extremamente bem executadas e terminamos os dias em nosso hotel, que ficava num pequeno e charmoso vilarejo entre montanhas.

Também tivemos a oportunidade de conhecer o Museu Viking, que ajudou a contextualizar tudo o que vínhamos vendo. Entender a história desse povo, sua relação com o mar, com a guerra e com o comércio, acrescenta camadas à viagem. Logo depois, nos despedimos de Lofoten e seguimos novamente pelas montanhas até retornar à região de Narvik. 

Já na Lapônia Finlandesa, o encontro com a cultura Sami trouxe um dos momentos mais genuínos da viagem. A visita a uma fazenda de renas, as conversas com as pessoas locais e as refeições compartilhadas revelam um modo de vida que resiste ao tempo e às fronteiras modernas. Dormir cercado por florestas e lagos congelados reforça a sensação de estar longe de tudo — no melhor sentido possível. 

De volta a Tromsø, a viagem foi se encerrando do jeito mais bonito: com um café de despedida, risadas, trocas e aquela certeza de que o grupo não voltaria igual. Mais do que fotos ou lembranças, cada um levava histórias compartilhadas e amizades construídas ao longo de quilômetros de estrada no extremo norte do planeta. 

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