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Localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela, o Monte Roraima é um dos pontos mais antigos e intocados do mundo. O acesso se dá exclusivamente pela Venezuela: de Boa Vista, os visitantes seguem por terra até a cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén e, depois, até a aldeia de Paraitepuy, de onde saem todas as expedições.

Mas como foram as primeiras expedições ao Monte Roraima?

Claramente, os Pemon, povos indígenas que habitam a região do Monte Roraima e parte da área do Parque Nacional Canaima, foram os primeiros a explorar o Monte Roraima, mas as primeiras expedições aconteceram quando os europeus chegaram para desbravar esse paraíso até então escondido. 

Em 1838, o explorador britânico Robert Hermann Schomburgk começou a estudar possibilidades de alcançar o cume, mas chegou à conclusão de que isso não era possível. Em 1842, retornou à região com seu irmão Richard e juntos fizeram importantes descobertas, principalmente em relação à botânica. Essas descobertas os levaram a pensar “se inúmeras plantas se conservam em um ambiente totalmente isolado, dinossauros também podem estar preservados”, o que serviu de inspiração para o famoso escritor britânico Arthur Conan Doyle, anos mais tarde, escrever O Mundo Perdido e apresentar o Monte Roraima para o mundo. 

Monte Roraima, expedições e atrações

Até então, o Monte Roraima podia apenas ser visto, mas não alcançado, por um acesso pela Guiana – depois de meses de expedição e com muita sorte em relação ao clima, já que as enchentes eram frequentes e inundavam a região. 

Em 1864, Carl Ferdinand Appun, botânico alemão, chegou bem perto do mundo perdido, mas desistiu de tentar subi-lo, seguindo seu trajeto pelo Brasil. Em 1872, Charles Barrington, comerciante irlandês, sugeriu chegar ao cume com um balão, mas isso nunca aconteceu. Em 1877, outros exploradores tentaram descobrir o acesso ao topo, também sem sucesso. 

Entre 1879 e 1884, o botânico americano Henry Whiteley viajou algumas vezes ao Monte Roraima e, em uma dessas viagens, observou uma borda inclinada e colada ao grande paredão vertical. Chegou, inclusive, a tentar marcar uma trilha, mas sem êxito. Também em 1884, Siedel, um botânico alemão, Everard Im Thun, escritor e botânico britânico, e Harry I. Perkins, agricultor australiano, se encontraram na região e decidiram tentar alcançar o cume seguindo o que Whitely havia antes sinalizado. 

E, então, o cume do Monte Roraima foi finalmente alcançado! Os exploradores se depararam com um cenário extraordinário: formações rochosas, cachoeiras e piscinas naturais. 

A partir daí, novas expedições e novos estudos no topo do Monte Roraima começaram a acontecer. Em 1911, o antropólogo alemão Theodor Koch-Grünberg chegou para trabalhar entre a população local, e o Monte Roraima foi oficialmente “aberto” para todos. 

Em 1927, o militar e sertanista brasileiro Marechal Rondon visitou o local para demarcar a fronteira brasileira. Desde então, o Monte Roraima tem recebido estudiosos e pesquisadores do mundo todo. 

Monte Roraima, formações rochosas e expedições

O que você poderá ver em uma expedição para o Monte Roraima: 

  • Ponto tríplice: monumento que marca a união das três fronteiras: Brasil, Guiana e Venezuela.
  • El Fosso: piscina natural de águas alaranjadas e galerias internas subterrâneas.
  • Vale dos Cristais: campo coberto por milhares de pequenos cristais de quartzo branco. 
  • Los Jacuzzis: piscinas naturais de águas transparentes formadas pela água das chuvas. Repletas de minerais e cercadas por formações rochosas.
  • La Ventana: mirante mais conhecido do Monte Roraima. Quando o tempo está limpo, oferece uma linda vista para a Kukenan, montanha vizinha.
  • Lago Gladys: apesar de não ser permitido o banho, é uma atração que vale muito a pena conhecer devido à sua beleza.

E aí, você já foi para o Monte Roraima?

Se sim, conta aqui pra gente nos comentários como foi essa aventura! Se não, conte com a equipe de especialistas da Adventure Club para programar essa viagem!

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