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Um estudo coordenado por Mário Moura, pesquisador e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em parceria com o Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostra que o Brasil lidera a lista de países com maior potencial para descobertas de novas espécies de animais vertebrados terrestres.

O resultado do artigo intitulado Shortfalls and opportunities in terrestrial vertebrate species discovery (em tradução livre, Lacunas e oportunidades na descoberta de espécies de vertebrados terrestres) foi publicado na Nature Ecology and Evolution, uma das principais publicações científicas do mundo, em março de 2021.

Dentre os quatro países do mundo que abrigam 25% da estimativa de novas espécies, o Brasil aparece em primeiro lugar: em números, estamos falando de um total que pode chegar a 20 mil espécies. Em segundo lugar está a Colômbia, seguida de Madagascar e depois a Indonésia.

Que espécies são essas? 

Com essa biodiversidade ainda desconhecida, ou pelo menos não descrita formalmente, os pesquisadores buscaram mapear quais são essas espécies e onde elas estão. 

Segundo o mapeamento, as melhores oportunidades de descoberta seriam, principalmente, para os répteis (47,3%) e depois para os anfíbios (32,8%). Os quase 20% restantes seriam para mamíferos (13%) e aves (6,9%). Tais animais habitariam, especialmente, as florestas tropicais e subtropicais, como a Amazônia e a Mata Atlântica.

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Por que essa descoberta é tão importante?

Em reportagem divulgada pelo site da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o professor responsável pela pesquisa explica que “sem a descrição formal, nós permanecemos ignorantes sobre os possíveis valores ecológicos, serviços ecossistêmicos, e/ou relevância econômica dessas espécies”.

Ainda de acordo com ele, as estimativas apontam que conhecemos menos de 20% das espécies de todos os seres vivos do planeta — das 10 milhões de espécies de todos os tipos de organismos, a ciência catalogou apenas 1,8 milhão delas. Por isso, a intenção é continuar o estudo, objetivando reunir dados também sobre animais marinhos e invertebrados, conclui o professor.

Muito bacana, né?

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