Victoria Falls é um dos destinos mais impressionantes do continente africano – não apenas pela grandiosidade das quedas d’água, mas também pelas inúmeras experiências de aventura que a região oferece.
Muito além de um ponto turístico, visitar as cataratas Victoria é se conectar com a força da natureza, explorar parques nacionais selvagens e se lançar em atividades radicais como rafting, trilhas, safáris e até voos panorâmicos de helicóptero.
Victoria Falls: um guia com fatos, curiosidades e informações turísticas
Victoria Falls em números
As cataratas Victoria são consideradas uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo. Com 1.708 metros de largura e até 108 metros de altura, elas formam a maior cortina de água do planeta.
Durante a temporada de cheia (geralmente entre fevereiro e maio), o volume de água pode ultrapassar 500 milhões de litros por minuto. A névoa causada pela queda d’água é tão intensa que pode ser vista a mais de 30 km de distância, dando origem ao nome indígena original: Mosi-oa-Tunya, que significa “a fumaça que troveja”.
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Um destino, dois países: Zimbábue e Zâmbia
Uma das particularidades das Victoria Falls é que ela está localizada exatamente na fronteira entre o Zimbábue e a Zâmbia. Ou seja, os visitantes podem explorar o espetáculo natural de dois pontos de vista diferentes e com experiências distintas em cada lado.
Lado Zimbábue: oferece a melhor visibilidade das cataratas durante todo o ano, com trilhas bem estruturadas dentro do Parque Nacional Victoria Falls. É também onde se concentram mais opções de hospedagem e infraestrutura turística.
Lado Zâmbia: proporciona uma experiência mais próxima e imersiva, ideal para quem quer fazer atividades como a famosa Devil’s Pool, uma piscina natural na beira do abismo, acessível apenas em certas épocas do ano.
Para visitar ambos os lados, é recomendável solicitar um visto unificado que permite entrada no Zimbábue, na Zâmbia e acesso às cataratas de ambos os lados com facilidade.
Dois parques nacionais, uma fauna espetacular
As Victoria Falls fazem parte de dois parques nacionais distintos: o Victoria Falls National Park (no Zimbábue) e o Mosi-oa-Tunya National Park (na Zâmbia). Ambos protegem a biodiversidade local e oferecem oportunidades incríveis de observação da vida selvagem.
Em poucos minutos de carro da cidade de Victoria Falls, já é possível fazer safáris em reservas como o Zambezi National Park, lar de elefantes, búfalos, girafas, leões e até leopardos. Para quem quer uma experiência completa, há também lodges integrados à natureza, onde se dorme com o som dos animais ao fundo.
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Rio Zambezi, a força por trás das cataratas
O rio Zambezi, além de ser a força motriz por trás das Victoria Falls, é também o palco de algumas das aventuras mais intensas da África Austral. Durante a estação seca, o leito do rio revela corredeiras perfeitas para quem busca adrenalina. O rafting no Zambezi é considerado um dos melhores do mundo, com trechos de grau 5 de dificuldade.
Para quem prefere uma experiência mais tranquila, há passeios de barco ao pôr do sol, com chance de avistar hipopótamos, crocodilos e aves exóticas. Os cruzeiros são especialmente bonitos entre junho e setembro, quando o clima está mais seco e o céu mais limpo.
Aventura nas alturas: voos panorâmicos
Uma das formas mais impressionantes de ver as Victoria Falls é do alto. Os passeios de helicóptero e microlight (uma espécie de asa-delta motorizada) são bastante populares e oferecem uma perspectiva única do rio Zambezi, das quedas e da selva ao redor.
Esse tipo de passeio é operado com segurança e geralmente dura entre 15 e 30 minutos. Embora seja uma experiência premium, é altamente recomendada para quem quer entender a escala real da paisagem e registrar imagens memoráveis.
Trilhas e caminhadas
Dentro do Victoria Falls National Park, existem diversas trilhas bem sinalizadas que levam a diferentes mirantes. Algumas são curtas e acessíveis, enquanto outras exigem mais fôlego. Em média, o percurso completo leva cerca de 2 a 3 horas, com paradas nos pontos de observação.
Fora do parque, há também trilhas guiadas ao longo do rio Zambezi, ideais para quem gosta de caminhadas em meio à natureza e quer aprender mais sobre a flora e fauna da região com guias locais.
Como chegar e onde se hospedar
Victoria Falls Town, no Zimbábue, é o ponto de partida mais comum para explorar as cataratas. A cidade tem um aeroporto internacional com voos regulares a partir de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Windhoek. Para quem busca hospedagem Victoria Falls, há opções para todos os estilos: desde hotéis boutique com vista para o Zambezi até lodges de luxo em reservas privadas.
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Clima: chove todo dia?
Essa é uma dúvida comum de quem pesquisa a melhor época para visitar Victoria Falls – especialmente por causa da fama de que “chove o tempo todo” por lá. A verdade é que o clima varia bastante ao longo do ano, e cada estação oferece uma experiência diferente.
De novembro a março: estação das chuvas. O volume de água é alto, a névoa é intensa e algumas trilhas podem ficar escorregadias. É uma boa época para quem quer ver as cataratas em sua forma mais poderosa.
De abril a agosto: o clima é mais seco e fresco. Ideal para fazer trilhas, safáris e voos panorâmicos, com céu limpo e ótima visibilidade.
De setembro a outubro: o volume de água diminui consideravelmente, mas é quando a Devil’s Pool está acessível e o rafting atinge seu auge.
Apesar da fama de chuva constante, essa impressão se deve à neblina permanente causada pelo impacto da água, que pode encharcar os visitantes dependendo do vento, mesmo nos dias ensolarados.
Reconhecimento mundial e preservação
As Victoria Falls são reconhecidas pela UNESCO como Patrimônio Mundial, um título que ressalta seu valor ambiental, geológico e cultural. A região abriga formações rochosas únicas, ecossistemas ricos e espécies ameaçadas.
Essa designação reforça a importância de conservar não só as cataratas em si, mas também os dois parques nacionais que as protegem: o Victoria Falls National Park e o Mosi-oa-Tunya National Park.
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