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Todos os anos, entre maio e julho, bilhões de sardinhas migram das águas temperadas da costa sul da África do Sul em direção às águas costeiras subtropicais da costa norte. Esse fenômeno, considerado um dos eventos marinhos mais extraordinários do mundo, é conhecido como Sardine Run. 

A Sardine Run está dentro do que cientistas chamam de “evento fenológico”, um evento biológico que acontece na mesma época todos os anos. Nas plantas, esse marco pode ser observado por meio do aparecimento de flores, desenvolvimento de frutos e queda de folhas, por exemplo. Nos animais, pela hibernação, incubação, caça e migração de peixes. 

Sardine Run, evento marinho

A Sardine Run é considerada a maior migração animal do planeta, superando até mesmo a migração anual de gnus no Serengeti. 

Uma enorme concentração de sardinhas já é um espetáculo, mas a atração fica ainda melhor com a presença de outras duas aglomerações, que aproveitam o momento para se alimentar: predadores marinhos, como tubarões, peixes e golfinhos, e pássaros.

Sabe-se que esse fenômeno tem forte relação com as correntes frias que se estendem ao longo da Costa Selvagem da África do Sul, no entanto, o motivo exato para ele acontecer ainda não é claro. A interpretação mais recente sugere que a corrida seja uma migração reprodutiva sazonal de uma subpopulação geneticamente distinta de sardinha. 

Sardine Run, evento marinho imperdível

Embarque em uma expedição rumo aos maiores cardumes de sardinha do planeta!

Muitos mergulhadores aproveitam o momento da Sardine Run para visitar a África do Sul. As expedições para testemunhar a corrida geralmente saem de locais de lançamento já estabelecidos, como East London, Port Saint Johns, Coffee Bay e Port Elizabeth. 

Os centros de mergulho na área costumam operar em parceria com centros de observação em terra e empresas de aviação e barcos de pesca para que seja possível rastrear e encontrar os cardumes com mais facilidade. Contudo, como é de conhecimento de todo mergulhador, não existe garantia de qualquer cenário específico no fundo do mar. 

Assim também acontece com a Sardine Run, mas aparentemente tudo está caminhando para que 2021 seja memorável. Isso porque, analisando os últimos dois anos — principalmente 2018, que marcou uma das melhores corridas em anos —, o número de sardinhas foi imensamente maior que em anos anteriores, como 2013 e 2014, que tiveram participantes drasticamente reduzidos.

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