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Posso afirmar que depois de uma viagem para a Índia não há como voltar para casa sendo a mesma pessoa.

Minha viagem pelo país durou doze dias e começou pelas cidades do Triângulo Dourado: Delhi, Jaipur e Agra, cada uma com suas características próprias e lugares únicos.

Em Delhi destaco o Templo de Lótus, o Templo de Akshardham e o Raj Ghat, um memorial e local onde se encontram as cinzas de Mohandas Karamchand Gandhi, político e líder do movimento de independência da Índia e a favor da não violência. Gandhi dizia que existem sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e adoração sem sacrifício.

Na cidade de Jaipur o encanto ficou por conta do Palácio dos Ventos e a experiência de subir de elefante as rampas da fortaleza Amber Fort. Já em Agra realizei a visita ao tão aguardado Taj Mahal, um mausoléu que para mim foi ponto alto da viagem. O Taj Mahal foi construído em mármore branco, com detalhes em ouro, entre os anos de 1630 e 1652. O Taj Mahal é um símbolo de um amor eternizado, uma homenagem do imperador Shah Jahan para sua esposa persa, Mumtaz Mahal, que veio a falecer ao dar à luz ao seu 14º filho.

Saindo de Agra segui para Khajuraho, uma pequena cidade do estado de Madhya Pradesh, ao sudoeste de Deli, capital da índia. Khajuraho é famosa por abrigar o maior grupo de templos Hindus medievais e durante a viagem visitei alguns deles.

No dia seguinte fui de Khajuraho para o estado de Uttar Pradesh, para conhecer Varanasi, cidade que começou a ser formada em 1 200 a.C, considerada uma das mais antigas e religiosas do mundo. Em Varanasi entre os passeios feitos o mais emocionante foi a navegação pelo Rio Ganges, que tem 2510 km de extensão. O Rio é considerado sagrado pela população hindu da Índia e quem for até lá vê claramente a importância do rio para eles.

O Rio Ganges se estende até Rishikesh, cidade que foi minha última parada e que é conhecida como a porta de entrada para o Himalaia. Nessa região o Rio Ganges se move de tal maneira que possibilita, dependendo das condições climáticas, prática de rafting. Vale dizer que na cidade Rishikesh há diversas escolas voltadas também a pratica do yoga, para aqueles que buscam um contato espiritual mais profundo.

Foram dias de muitas sensações, misturas de sentimentos, aromas agradáveis, temperos exóticos, eventos religiosos, veículos para cá e para lá e trânsito maluco. Na Índia tudo é exagerado, até a beleza.

Um país com uma cultura e modo de vida muito diferente do que estamos acostumados no Brasil. Berço de importantes religiões, e em que nos lugares considerados sagrados entra-se somente descalço.

Planeje você também uma viagem para lá e veja de perto os monumentos grandiosos do país e sinta a devoção que os indianos têm com o lado espiritual da vida.

* Natasha Malerba viajou para a Índia em Setembro de 2015.

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