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No Brasil, a febre amarela que temos atualmente é a de transmissão silvestre, transmitida por meio dos vetores “sabethes” e “haemagogus”. Como são seres silvestres, esses vetores vivem livremente na natureza, sendo assim é praticamente impossível eliminá-los.

Por sua vez, o mosquito aedes aegypti é um potencial transmissor de febre amarela dentro das cidades e demais áreas urbanas. A vacina contra a febre amarela é a melhor forma de se proteger contra a doença. Gratuita, ela está disponível em postos de saúde durante qualquer época do ano e sua aplicação deve ser realizada em um período de 10 dias antes de viajar para locais onde há risco de transmissão da doença.

Além disso, a vacina contra febre amarela tem como validade o prazo de 10 anos, precisando ser renovada após seu vencimento, e pode ser aplicada em qualquer pessoa acima de 09 meses de idade.

A contraindicação à vacina da febre amarela é relativa a gestantes, pessoas que possuam o sistema imunológico debilitado (imunodeprimidos) e também a pessoas que possuam qualquer tipo de reação alérgica a gema de ovo.

No Brasil, existem muitos focos de febre amarela: A Zona rural da Região Norte do país, a região Centro Oeste, o estado do Maranhão, e uma parte dos estados de Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão entre os locais onde há risco de contaminação.

Muitos países do mundo exigem o certificado de vacinação contra febre amarela para a entrada de turistas. Para saber quais países (cerca de 120) exigem essa vacinação, anualmente a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) atualizam a lista. Este PDF atualizado da OMS (em inglês), lista os países que exigem tanto a vacinação contra febre amarela, quanto a contra a malária.

Lembrando sempre que, caso você viaje para algum país que necessite do certificado de vacinação, você precisa apresentar obrigatoriamente o certificado internacional de vacinação. Esse certificado é conseguido nos postos de vacinação. Todavia, alguns postos não emitem o certificado internacional, somente o nacional. Nesse caso, guarde o certificado nacional que receber e o apresente junto à ANVISA para receber o certificado internacional de maneira gratuita.

Aeroportos internacionais possuem postos da ANVISA para fazer essa troca de certificados e, em alguns é possível até receber vacinas, porém a vacina deve ser tomada pelo o menos 10 dias antes do embarque. Então, programe-se. Caso não apresente essa documentação na alfândega de um país que obrigatoriamente exige o certificado, você não poderá permanecer no país. Se for fazer conexão em algum país da lista, você deverá apresentar o certificado mesmo que não saia do aeroporto.

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