O arquipélago das Ilhas Lofoten está na costa norte da Noruega, nas águas do Mar da Noruega, dentro dos limites do Círculo Polar Ártico. Um cenário deslumbrante, formado por montanhas, baías, ilhas, penedos e fiordes.
Lofoten já foi palco de antigos assentamentos vikings, e hoje pequenas e bucólicas vilas pesqueiras preservam essas tradições em diversos aspectos, especialmente no empenho em cultivar o modo de vida simples e conectado à natureza.
Lá, processos ancestrais de secagem do bacalhau são reproduzidos há cerca de mil anos. A gastronomia local, portanto, é um ponto alto no destino, e leva às mesas as tradições do Arctic Meny, o menu do Ártico.
Outro ponto alto da nossa jornada por estas paisagens incomuns será a caçada noturna à aurora boreal, que se converte em inesquecíveis aventuras. A aurora é, seguramente, um dos mais espetaculares fenômenos naturais observáveis do nosso planeta, com múltiplos significados históricos e culturais para diferentes povos em diferentes tempos.
Um fenômeno natural e, portanto, inconstante
Há um ponto que é necessário esclarecer: a aurora boreal é um fenômeno natural e, dessa forma, pode ou não acontecer. A probabilidade de avistá-la é bem maior do que a de não avistar, principalmente nos últimos tempos, com a atividade solar mais em alta, mas é importante considerar que existem as duas possibilidades. Em resumo, as auroras boreais são praticamente imprevisíveis: podem surgir num ponto do céu e se apagar rapidamente, podem durar bastante tempo, podem sumir de um quadrante celeste e ressurgir noutro ou podem não aparecer.