Benin – Festival Internacional de Vodu – 12 dias

Origem / Cotonou

Voo internacional com chegada a Cotonou à tarde/noite. 

Pernoite no Hotel du Lac. 

Cotonou - Ganvié - Ouidah

Café da manhã e bate-papo com o guia sobre as atividades do dia e a viagem em geral. Visita a Dantokpa, o mercado central de Cotonou, considerado o maior da África Ocidental. Este mercado reúne todos os grupos étnicos do país e é um lugar onde você pode encontrar absolutamente tudo. Um dos pontos interessantes é a área do fetiche, uma das partes mais impressionantes do mercado. 

Também descobriremos alguns dos monumentos herdados da era comunista (Benin foi um estado marxista por mais de uma década). 

De Cotonou seguiremos para o norte, onde pegaremos uma canoa a motor até Ganvié, a famosa “Veneza africana”. A população de Ganvié (Patrimônio da Humanidade) é uma cidade lacustre de 60.000 habitantes, fundada no século XVI como refúgio para a etnia Tofí que, dessa forma, evitava ser escravizada. É fascinante visitar os canais e ver a vida cotidiana de seus habitantes.

Visitamos Ganvié e iremos para Ouidah, onde serão feitos os preparativos para o festival que acontecerá no dia seguinte. Ouidah foi o principal porto comercial e negreiro da África Negra do século XIV até meados do século XIX. 

Pernoite em Le Diaspora.

Incluso:

Café da manhã

Ouidah - Festival de Vudu

Ouidah é um dos centros espirituais do vodu. Neste dia participaremos do festival internacional de vodu, este sistema de crenças das religiões tradicionais africanas, onde espíritos e elementos animais desempenham um papel único, e atuam em conexão entre o indivíduo e os mortos.

Consiste em uma festa onde não faltam oferendas aos antepassados, uma peregrinação de quatro quilômetros entre o templo das pítons e a praia, além dos espíritos onipresentes. Colorido, danças, acrobacias, trajes típicos e vodu com seus quatro elementos da natureza (fogo, terra, água e ar) como elemento de conexão.

Pernoite em Le Diaspora.

Incluso:

Café da manhã

Ouidah - Porto Novo

Uma hora de carro ao longo da movimentada estrada que liga as grandes cidades do Golfo da Guiné: Abidjan, Accra, Lomé, Cotonou e Lagos. Chegaremos a Porto Novo, capital política do Benim e cidade histórica fundada pelos portugueses no século XV. A cidade velha está cheia de edifícios de várias épocas que, apesar do seu mau estado de conservação, nos fornecerão informações relevantes sobre a história da cidade. 

Visite o bairro colonial e o mercado central, onde se destaca a mesquita de puro estilo afro-brasileiro. O grupo étnico dominante é o iorubá e as divindades do panteão vodu-orixá são adoradas.

Alojamento Hotel Songhai.

Incluso:

Café da manhã

Porto Novo - Onigbolo - Cové

Rota para o norte que nos levará à aldeia de Onigbolo, onde um dos grupos étnicos mais fascinantes do Benim está localizado. Estamos falando dos holi, também chamados de “ije”, povo de religiões tradicionais africanas que manteve, até hoje, a tradição da tatuagem e da escarificação corporal. 

Passeio a pé por campos e pequenas florestas sagradas para descobrir as aldeias Holi e seus habitantes, não acostumados com a presença de viajantes ocidentais. 

Nosso guia nos ajudará a nos comunicar com o chefe de cada clã e podemos desfrutar de um mundo de tradição ancestral que, nesta parte da África, foi preservada das influências ocidentais.  

Vamos começar novamente a rota para Cové, mas antes, breve parada e visita a Ketou, comuna beninense e uma das primeiras cidades iorubás no Benin.

Chegada em Cové.

Pernoite no Hotel TG.

Incluso:

Café da manhã

Cové - Montes Angoli - Savalou - Dassa Zoume

Seguiremos para as Montanhas Agonli, território de dois fascinantes grupos étnicos, os Fon Agonli e os Fulani. Os Fon Agonli, também chamados de “Daomé”, são o principal grupo étnico do país. No século XVII era um dos reinos mais poderosos e participava ativamente do tráfico de escravos. Apesar das influências externas, eles mantiveram intacta uma parte de sua religião e tradição (vodu). Os Fulani ou Mbororo, são os povos nômades por excelência da África, apesar da influência do Islã eles mantêm uma parte de sua tradição profundamente enraizada. Homens e mulheres mantêm tatuagens faciais. Caminharemos por esses lugares para conhecer o povo Fon, de religiões tradicionais africanas, dedicado à agricultura e visitar os acampamentos nômades Fulani, que têm uma vida marcada por seu gado e pelo culto à beleza; É por isso que as tatuagens fazem parte de sua estética. 

Continuaremos nossa rota para Savalou, um dos mais importantes lugares de peregrinação de religiões tradicionais africanas no país. Visitaremos seu palácio real e, com um pouco de sorte, teremos um encontro com o monarca. 

Nas proximidades do palácio real podemos ver a representação de algumas das divindades do vodu e, em todos os cantos da cidade, veremos pequenos templos com fetiches familiares.

Depois, continuaremos para Dassa Zoume, a cidade de 41 colinas. Cada colina de granito abriga um templo vodu que é acessado para funerais de reis e príncipes, rituais e cerimônias. Esta área é o coração do país iorubá, onde muitas tradições orixás são preservadas intactas.

Pernoite em Auberge de Dassa.

Incluso:

Café da manhã

Dassa Zoume - Bohicon - Abomey

De manhã, pegaremos a estrada para o sul até Abomey, certamente a cidade mais importante da África durante os séculos XVI e XVII. Os soberanos de Abomey tornaram-se exorbitantemente ricos graças ao tráfico de escravos. Abomey é também a cidade que deu ao país o seu nome: Daomé até a era comunista, quando o país adotou o nome República Popular do Benim em homenagem a um reino próximo (Nigéria) de mesmo nome. 

Visitaremos os palácios reais e o museu de arte e história (Patrimônio da Humanidade). Esta cidade respira história e realeza em todos os lugares e, em contraste, você pode desfrutar da tradição artesanal das diferentes guildas. 

Vamos caminhar por suas ruas e fazer um passeio noturno pela cidade.

Pernoite no Hotel Auberge d’Abomey.

Incluso:

Café da manhã

Abomey - Bopa - Possotomé

Vamos para Bopa, tradicional vila de pescadores. Vamos visitar um dos sacerdotes mais conhecidos e guardião da divindade da tempestade, chamado “Hevioso”. Podemos visitar seu templo e seu poderoso fetiche, uma visita realmente interessante. Se tivermos sorte, podemos assistir a um ritual no recinto. 

Após a visita, seguiremos para Possotomé, uma cidade próxima a Bopa, também de pescadores, às margens do Lago Ahemé, onde nos hospedaremos em um hotel em um lugar encantador.

Alojamento em Hotel Chez Theo.

Incluso:

Café da manhã

Possótomo - Grand Popo

Partiremos para o litoral parando na cidade da Sé, conhecida pelo trabalho das mulheres na elaboração da cerâmica. Visitaremos algumas das famílias que trabalham na produção desses materiais e conheceremos suas técnicas de cerâmica.

Em nosso caminho para o sul, também pararemos na cidade de Come e seu mercado, formado principalmente por habitantes togoleses estabelecidos na área há mais de 20 anos.

Chegamos ao Grand Popo, vila colonial e de pescadores. Visitaremos algumas casas coloniais que estão localizadas ao longo da costa.

Pernoite em Auberge Grand Popo.

Incluso:

Café da manhã

Grand Pop

Pela manhã vamos conhecer Hevé, uma vila de religiões tradicionais africanas (e pescadores) com muitos fetiches entre suas ruas.

Tarde livre para relaxar na praia ou na piscina do Hotel e passear para ver a vida dos pescadores da região.

Pernoite em Auberge Grand Popo.

Incluso:

Café da manhã

Grand Popo - Cotonou / Origem

Último dia no país. Vamos para Cotonou passando pela rota dos pescadores. Faremos as últimas visitas e compras no mercado de artesanato e traslado ao aeroporto para pegar o voo internacional.

Day use no Hotel du Lac.

Incluso:

Café da manhã

Jantar

Origem

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