A Antártica, situada no polo sul, é conhecida por suas características extremas. Com uma área de 14 milhões de quilômetros quadrados, ela é o continente mais austral, o mais frio, o mais seco e o mais ventoso de todo o nosso planeta.
Nenhum país tem posse da Antártica. Desde 1961, o Tratado da Antártida rege o continente, proibindo reivindicações territoriais e promovendo uso pacífico, cooperação científica e preservação ambiental.
A Antártica não tem população permanente devido ao clima extremo. Somente cientistas de diversos países, como EUA, Argentina, China e Brasil, residem temporariamente em estações de pesquisa para estudar vida marinha e clima terrestre.
A Base Científica Comandante Ferraz é a estação de pesquisa brasileira na Antártica, localizada na Ilha Rei George desde 1984. Ela serve como base para estudos em biologia marinha, climatologia e geologia, entre outras áreas.
A menor temperatura da Terra, -89,2ºC, foi registrada na Antártica, na estação russa Vostok, mas estudos indicam que o continente já alcançou -93ºC no inverno. Por essa razão, a região é acessível apenas de novembro a março, meses “mais quentes”.
A Antártica tem uma fauna rica em mamíferos marinhos, peixes e aves, sendo o pinguim-imperador a espécie mais famosa. Apesar das condições adversas, a abundância de krill, um pequeno crustáceo, no Oceano Austral sustenta essa vida.
Apesar de seu vasto gelo, a Antártida é considerada o maior deserto do mundo. Isso acontece em razão de seu baixo índice de precipitação anual, que, somado às condições ventosas, contribui para um ambiente tão ou mais seco que muitos desertos quentes.
Além de a Antártica ser ideal para turismo contemplativo, o continente oferece muitas atividades interessantes e diferentes como passeios de caiaque, workshops de fotografia e astronomia, trekkings e até mesmo acampamento no gelo.