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Faz pouco mais de uma semana que cheguei de uma das viagens que mais mexeram comigo. E olha que eu viajo muuuuito! Assim como Ruanda e Myanmar, o Uzbequistão teve impacto em todos os meus sentidos, a ponto de eu não sentir que a viagem tem tempo pra acabar.

Ilustre desconhecido da maioria das pessoas, o país guarda relíquias arquitetônicas, culturais e religiosas que se exibem sem esforço. Elas estão por todos os lados, especialmente nas cidades de Tashkent, Bukhara, Khiva e Samarkand, que compuseram o meu roteiro. São mesquitas, madrassas, mausoléus, mercados, fortificações que enchem os olhos pela própria suntuosidade, pela história que carregam e, inclusive, pelo azul que tinge cúpulas e minaretes.

Tashkent, a capital, além de abrigar o livro sagrado do Alcorão, é repleta de museus, teatros, óperas. Uma cidade que faz jus ao apelido de “Paris da Ásia Central”. Bukhara, que já foi um importante centro de estudos islâmicos, é um museu a céu aberto, com inúmeros monumentos deslumbrantes. Khiva e Samarkand, por sua vez, são inexplicáveis! Que destinos! Khiva, uma joia no meio do deserto, tem dois mil anos e construções em turquesa que simbolizam a fé em Alá. Já Samarkand, datada de cerca de 700 a.C., é conhecida como “Cidade dos 50 tons de Azul” e exibe preciosidades como o Bazaar Siob, um dos maiores da antiga Rota da Seda.

Mas os motivos que explicam o que ainda estou sentindo pelo Uzbe vão além. Eles estão no que nenhum cartão-postal consegue mostrar: o olhar simples e sincero dos moradores, o carinho com que nos atendem e o cuidado que têm para servir. Somos novidade por ali e, definitivamente, eles não medem esforços para nos fazer sentir bem, felizes, acolhidos.

Fomos à casa de alguns deles, aos mercados e, juro, até a uma festa de casamento. Um povo alegre… Dançamos muito! A comida, bastante saborosa, temperada e farta, é sempre acompanhada de uma dose de Vodka para o brinde (tem de ir preparado!). Outro ponto interessante é o custo. O dinheiro local é bem desvalorizado: 1 dólar equivale a 3.500 sons uzbeques.

E a limpeza dos lugares, então! Acredita que havia mulheres sentadas no chão, limpando a escada dos monumentos com uma escovinha? Outra coisa bem engraçada é que não há uma grande infraestrutura para banheiros ocidentais, ou melhor, a maioria é de banheiros turcos, aqueles com buracos no chão. Mas, se estamos falando de um lugar pouco explorado, para quem procura o novo e está aberto a isso, não é problema algum.
Minha única sugestão é: para nada passar despercebido, o ideal é estar acompanhado de um guia experiente e, ainda, verificar a melhor época do ano para ir, pois, quando está muito frio, na baixa temporada, fecha tudo por lá. Por isso, programe-se!

Para entender o Uzbequistão, você precisa ver. E sentir. É um lugar que me fez voltar diferente. Uma viagem que, apesar de ter acabado fisicamente, não sai da minha cabeça. Saudades, muitas saudades!

Se você quer conhecer a beleza estonteante, acesse a Adventure Club e encontre um roteiro feito especialmente para você.

2 Comentários

  • Rosa Maria Valente Fernandes disse:

    Realmente, o Usbequistao não sai da minha cabeça. Só que gostaria tb de ir ao Cazaquistão. E tenho limitações de horário e tempo pois só posso sair em julho ou final de junho.. Mas enviem- me os pacotes com datas de vocês. Obrigada. Rosa

    • Olá, Rosa!

      Pedimos por gentileza que entre em contato com a nossa equipe de atendimento para conhecer os nossos roteiros e saídas para Uzbequistão e Cazaquistão.

      [email protected]
      (11) 99445-2677

      Em relação à época, é interessante saber que o verão (junho a agosto) pode ser bastante quente em muitas partes do Cazaquistão, com temperaturas frequentemente ultrapassando os 30°C. Essa época é ideal para explorar as montanhas, lagos e praias do país, bem como para participar de festivais e eventos culturais.

      Quando conversar com um dos nossos especialistas, iremos te passar todos os detalhes e informações sobre ambos os destinos.

      Será um prazer te auxiliar na realização dessa viagem dos sonhos!

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