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Até o ano de 1950, acreditava-se que a nascente do Rio Amazonas estaria no Rio Marañon, nos Andes Peruanos. A partir da década de 60, novas teorias surgiram, e a Cordilheira de Chila, na região de Arequipa, ficou então marcada como a verdadeira nascente. Porém, no ano 2000, pesquisadores identificaram o Nevado Mismi — um monte de origem vulcânica, com 5.567 metros de altitude — como a nascente do Amazonas.

Entenda mais sobre a nascente do Rio Amazonas

Definir a verdadeira nascente do Rio Amazonas não é uma tarefa simples e, como você pôde perceber, divide opiniões há muitos anos. Depois das últimas descobertas, alguns estudiosos do Brasil e do Peru discordaram que o Nevado Mismi fosse a nascente do Rio Amazonas e identificaram o córrego Carhuasanta como o verdadeiro ponto de origem. O Carhuasanta é alimentado justamente pelo derretimento da neve do Monte Nevado Mismi. Embora talvez não exista uma verdade absoluta, o Carhuasanta ficou, então, definido como a Nascente do Rio Amazonas.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Rio Amazonas é o rio mais extenso do planeta, com 6.992,06 quilômetros de extensão. O Nilo atinge 6.852,15 quilômetros.

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Eu sempre digo que esse é um dos destinos mais incríveis do planeta! Muitas vezes, esquecemos das belezas naturais da América Latina e buscamos apenas o que há de interessante no restante do globo. Engana-se quem ainda pensa desse jeito! Precisamos conhecer o lugar de onde viemos e entender as nossas origens.

Onde o Rio Amazonas entra em território brasileiro?

Uma coisa interessante é que a nascente do Rio Amazonas é, na verdade, batizada de Vilcanota. Depois, recebe nomes diferentes, como Uicaiali, Urubamba e Marañón. Após sair do Peru, passa pela Colômbia antes de entrar no Brasil e desaguar no Oceano Atlântico. Sua enorme bacia hidrográfica inclui outros países, como Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana.

É exatamente no município de Tabatinga (AM) que o Rio Amazonas entra em território brasileiro, a 60 metros de altitude, percorrendo quase três mil km em uma região de planície até que, finalmente, chegue ao Atlântico.

Já no Brasil, também recebe o nome de Solimões e, no encontro com o Rio Negro, próximo a Manaus, tornam-se um só. A paisagem que essa união proporciona, inclusive, é uma das mais belas do país — em minha opinião. Cada um possui uma característica própria e, no momento que se juntam, há uma miscigenação de águas e cores incrível, vale a pena ver de perto.

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